segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
VI RECITATA DE POESIA
Cultivei a rosa errada
Cuidei dela com carinho
No final não deu em nada
Olha eu aqui sozinho
A alma que não é amada
A rosa que não é dada
Perde-se na madrugada
Despedaça-se pelo caminho
O amor da minha vida
Foi embora e na partida
Não me deu esperança
Nem disse
Nem disse não
Mas levou meu coração
Fátima Moraes
domingo, 19 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A CEGA!
Ela colocava-se ali, sentada!
Cuia na mão...na espera!
A horas perdidas...o tilintar de uma moeda...Era cega!
Mas achava divertidos os sons na calçada...Barulho de saltos...mulheres bem vestidas!
Correria na calçada... crianças levadas!
Passos curtinhos...cães com seus donos!
E assim, vazavam os dias.
À noite, voltava pra casa...dispensa cheia, ordem na casa...
E a solidão reinava!
Fátima Moraes
sábado, 6 de novembro de 2010
Nunca fui alegre. Minha alegria sempre teve um perfil triste...Como uma pausa necessária, como algo passageiro. Vejo o céu de um azul intenso, e as nuvens como um rebanho de ovelhas dispersas. Um dia vou ser pastor, pra lá, em minhas terras. Rever o mar...Abrir porteiras há muito trancadas...A vida passa ligeiro na porta da minha casa, mas tempo não me falta...Pra ver a rosa que aponta junto à cerca na estrada!
Fátima Moraes
Fátima Moraes
domingo, 17 de outubro de 2010
AINDA NO METRÔ
Vejo da janela do trem, um passar da vida. A bananeira caída...será que feriu alguém?
Crianças vão para escola numa algazarra de pássaros, e a chuva cai agora, no alto José Bonifácio. Mato avança, a linha dança. As casas abrem agora as portas e janelas, dentro de uma delas, a velha Maria reclama. Crianças levadas que passam, assustando suas galinhas. Há uma certa rotina no amanhecer dos dias. Uma chaminé fumaça, lá longe de minha janela, mas o aspiral de nuvens escuras espalha-se no firmamento, e o céu fica cinzento!
Fátima Moraes
Crianças vão para escola numa algazarra de pássaros, e a chuva cai agora, no alto José Bonifácio. Mato avança, a linha dança. As casas abrem agora as portas e janelas, dentro de uma delas, a velha Maria reclama. Crianças levadas que passam, assustando suas galinhas. Há uma certa rotina no amanhecer dos dias. Uma chaminé fumaça, lá longe de minha janela, mas o aspiral de nuvens escuras espalha-se no firmamento, e o céu fica cinzento!
Fátima Moraes
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