sábado, 6 de novembro de 2010


Nunca fui alegre. Minha alegria sempre teve um perfil triste...Como uma pausa necessária, como algo passageiro. Vejo o céu de um azul intenso, e as nuvens como um rebanho de ovelhas dispersas. Um dia vou ser pastor, pra lá, em minhas terras. Rever o mar...Abrir porteiras há muito trancadas...A vida passa ligeiro na porta da minha casa, mas tempo não me falta...Pra ver a rosa que aponta junto à cerca na estrada!

Fátima Moraes

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